DAVID RUBÍN (Ourense, 1977)
Estuda desenho gráfico e lança-se no mundo do cómic, da animação e da ilustração. Com a sua primeira obra de fôlego, El circo del desaliento (Astiberri, 2005), é nomeado como autor revelação no Salón Internacional del Cómic de Barcelona de 2006, ganha o seu primeiro prémío e é editado em galego, castelhano, italiano e francês. A sua obra seguinte, La tetería del oso malayo (Astiberri, 2006), também publicada em França, Itália e República Checa é nomeada para quatro dos prémios do Salón Internacional del Cómic de Barcelona de 2007; a obtenção do prémio autor revelação acredita-o como finalista do I Premio Nacional del Cómic.
Publicado pela primeira vez em 2008, Cuaderno de tormentas (Planeta, 2008, e Astiberri, 2018) é nomeado para o prémio de melhor desenho, também no encontro de Barcelona. Para além destes trabalhos, em 2008 e 2009 Rubín codirige Espíritu del bosque, uma longa metragem de animação, e adapta Romeo y Julieta (SM, 2008), de William Shakespeare a BD, bem como El monte de las ánimas (SM, 2009), de Gustavo Adolfo Bécquer. Ilustra a colecção de relatos Solomon Kane (Astiberri, 2010), de Robert E. Howard, e embrenha-se na adaptação do mito de Hércules para BD, com a publicação de dois volume de El héroe (Astiberri, 2011 e 2012).
Beowulf , que realiza em colaboração com Santiago García, é inicialmente publicado em 2013 pela Astiberri .
Rubín trabalhou ainda em dois spin offs de Battling Boy, de Paul Pope, centrados na personagem de Aurora West, dos quais se publicaram dois tomos: El momento de Aurora West y La caída de la casa West (Debolsillo, 2014 y 2015), assim como em La Ficción, que realizou com o argumentista Curt Pires (Astiberri, 2015), e Miguel en Cervantes. El retablo de las maravillas, realizado com Miguelanxo Prado (uma coedição da Astiberri e da Acción Cultural Española, 2015).
Realiza com Marcos Prior a novela gráfica Gran Hotel Abismo (Astiberri, 2016) ao mesmo tempo que se dedica a Ether (Astiberri, 2017), a sua terceira incursão no mercado do comic americano, com Matt Kindt. Entretanto, continua a trabalhar em varios episódios da série Black Hammer (Dark Horse), com argumentos de Jeff Lemire.
Em 2018 David Rubin foi nomeado para 4 prémios Eisner: dois em categorias colectivas - Black Hammer, nomeado para melhor série continuada, e Beowulf, nomeado para melhor adaptação, e outras duas nomeações em categorias individuais: melhor colorista e melhor “penciller”.