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Miguelanxo Prado

Miguelanxo Prado

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Miguelanxo Prado, nasceu em La Coruña (Espanha), em 1958. Enquanto estudante de arquitectura, publicou o seu primeiro trabalho de banda desenhada no fanzine ‘Xofre’. Colaborou na década de 80 com diversas publicações e revistas espanholas como ‘Creepy’, ‘Comix Internacional’, ‘Zona 84’, ‘El Jueves’, ‘Cairo’ e ‘Cimoc’. Estes trabalhos viriam posteriormente a ser compilados em álbum.

Tendo por base um herói radiofónico, constrói com Fernando Luna o detective privado Manuel Montano. Publicada pela primeira vez na revista Cairo, e posteriormente em álbum com o título “O Manancial da Noite”, seria com esta comédia policial que Prado viria a obter o seu primeiro ‘Alph'Art para Melhor Álbum Estrangeiro’ no Festival Internacional de Angoulême, em 1991. Mas foi com “Traço de Giz” (1992), uma experiência de uma realidade impossível, com narrativa intimista e coloração magnífica, que Prado alcançou o maior reconhecimento pelo seu trabalho, obtendo um segundo ‘Alph’Art’ (1994) e inúmeros prémios a nível internacional.

Das suas inúmeras obras, espalhadas entre outras, pela ilustração, pintura ou cinema de animação, destacamos “Carta de Lisboa” (obra de 1995, que em Portugal conheceu 3 versões bilingues), a qual resulta de uma viagem a Portugal com o escritor Éric Sarner, a adaptação a BD de “Pedro e o Lobo” de Prokofiev (1996), ou, em 1996, a ilustração do livro “A Lei do Amor” de Laura Esquível. Refira-se ainda, em 1998, uma participação na série animada 'Men in Black', para a qual desenhou os personagens.

Em 2003, colaborou com Neil Gaiman em “The Sandman: Endless Nights - Dream: The Heart of a Star”. O seu filme de animação 'De Profundis', no qual trabalhou durante quatro anos, estreou em 2007 e foi seleccionado para os prémios Goya.

Prado é desde 1998 director do Salão de BD “Viñetas desde el Atlântico” (A Coruña) e em 2009, ingressa na Real Academia Galega de Belas Artes.

A sua novela gráfica 'Ardalén', publicada em 2012, volta a granjear-lhe vários prémios. Ardalén é, até à data, a sua obra mais extensa e, segundo o próprio, “é uma história sobre a memória pessoal. A memória como essência da nossa existência, da percepção da nossa própria vida.”

“O Pacto da Letargia” (2020), cuja edição Portuguesa da Ala dos Livros foi publicada simultaneamente com a edição Francesa, é a sua mais recente obra de BD.

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