Sébastien Verdier
Nasceu em Allassac, França, e graças a uma gripe, durante a qual devorou os livros de Bluebery que um dos primos lhe emprestou, tornou-se “fanático” de BD a ponto de, apesar de não ter qualquer formação académica nesta área, nunca ter desistido de enviar projectos de BD a todos os editores possíveis.
Durante dez anos os seus envios sucessivos revelam ̶se infrutíferos. Mas, de tempos a tempos, surgem notas encorajadoras que o levam a pensar que será possível. Um dia, o editor Pierre Léoni, embora não estivesse interessado no seu projecto, sabe que François Corteggiani procura um desenhador e transmite-lhe o seu dossiê. É assim que surge, com Corteggiani, o seu primeiro álbum "Ultimate Agency" (Glénat, 2004). A seguir, em 2004, quando Corteggiani se torna chefe de redacção da nova “PIF”, junta-o a Pierre Christin numa série de histórias curtas com o nome "Images/Mirages".
Trabalha depois com Didier Quella-Guyot ("Le Marathon de Safia", 2008) e com Éric Corbeyran num dos álbuns da série colectiva "Zodiaque" (Delcourt). Segue-se a parceria com Pierre Christin em "Rencontre sur la transsaharienne" (Dupuis, 2014), e pouco depois em Orwell, onde surge ao lado de alguns dos seus autores favoritos: André Juillard, Manu Larcenet, Olivier Balez, Blutch, Juanjo Guarnido e Enki Bilal.