ALICE (na cidade das maravilhas)
A obra que mudou o panorama da BD portuguesa regressa 25 anos depois
Estávamos em Novembro de 1995, quando a obra Alice, na Cidade das Maravilhas, livremente inspirada em “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, foi pela primeira vez revelada aos leitores portugueses, com honras de abertura e de cartaz no Festival de Banda Desenhada da Amadora.
Com a cidade de Lisboa como pano de fundo, Alice conta-nos a história envolvente e intemporal de uma mulher de "vida fácil " que, na dura realidade da qual não consegue fugir, só vive quando sonha e no dia a dia apenas sobrevive. Apesar da sua vida de pesadelo, Alice continua a fazer-nos sonhar e a contar as suas histórias numa Lisboa tão brilhantemente retratada hoje como há 25 anos atrás.
Ao mesmo tempo que abordava temas fracturantes da sociedade como a prostituição ou a SIDA, esta obra viria a causar um extraordinário impacto junto dos leitores e dos críticos, constituindo um marco incontornável na história da banda desenhada portuguesa.
Com quatro reedições até ao final dos anos 90, Alice encontrava-se esgotada há mais de uma década, sendo frequentemente recordada com carinho e muito solicitada pelos leitores.
Numa conjugação de esforços, dedicação e amor do autor e da Ala dos Livros por esta obra Alice, na Cidade das Maravilhas, uma das obras maiores de Luís Louro e da BD portuguesa, está agora de regresso às livrarias portuguesas numa marcante edição dupla comemorativa do 25º aniversário e cujo impacto visual não deixa ninguém indiferente: uma edição normal totalmente revista e ampliada do álbum original de 1995, em capa dura com nova ilustração; e uma edição comemorativa, de luxo, limitada a 500 exemplares, na qual constam diversos extras, esboços e curiosidades sobre o álbum e a resposta a 25 perguntas de leitores ao autor.
“Alice pode não ser acompanhante de luxo, mas é um luxo de companhia…”
O que diz a crítica?
“A edição do momento” (Pedro Cleto, in As Leituras do Pedro)
“Se há coisas bem feitas, do primeiro ao último momento, este Alice – Edição Especial 25 Anos é um desses casos.” (Hugo Pinto, in Vinheta2020)